segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conquista

Com sorte, encontramos uma musa como essa uma ou duas vezes na vida. Com mais sorte ainda, temos uma oportunidade (e aqui só uma!) de tentarmos conquistá-la. Mas a sorte para na oportunidade. Daí pra frente é com você.




Comigo aconteceu numa praia. Quase me pegou desprevenido.




Estava com os amigos quando ela passou e eu era só mais um daqueles pescoços que iriam torcer para acompanha-la. Ela se aproximava da gente com aquele biquíni branco e uma saída de banho que se agitava ao vento. Na hora só consegui pensar numa palavra para descrevê-la: UAU!




Ela passou perto de mim e nossos olhares se cruzaram. A danadinha passou bem perto de mim e me encarou de um jeito que era impossível resistir.



Daí em diante, eu já sabia o que fazer. Me aproximei, ela olhou pelo canto do olho. Corou e sorriu. Eu falei como quem não quer nada. Ela respondeu, mas ainda com um pé atrás, fazendo charminho.





Mas eu soube fazer. Não podia ir direto demais, mas também não dava pra ficar esperando. Essa geração não tem tanta paciência e é mais fácil se cansar com a espera do que se assustar com a investida.




Convidei para um chope e descobri que ela não bebia (gracinha!). Mas me acompanharia com um suco de laranja. Pedi um uísque, então. Estava com uma saudade danada de um scotch e a ocasião merecia. Mesmo que dr. Renato me receitasse um comprimido a mais por dia.




Ela me fez contar tudo sobre mim. Minha vida, meu trabalho. Os últimos dias do meu casamento. Ela ouvia tudo com atenção e me fazia contar sempre mais. parecia até uma investigação. Eu queria saber mais sobre ela, mas parece que o que tinha para saber, o que ela permitia se conhecer, estava já tudo ali. O mais eu teria que conhecer aos poucos.




Aceitei a aventura.